quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Celulares Flexíveis ainda este ano

A empresa sul-coreana, juntamente com a LG, pretende fazer uso de tecnologia de displays flexíveis em seus próximos dispositivos até o final deste ano, contrariando as últimas expectativas.
A informação foi divulgada pelo site coreano ET News, o que revelou também que a Samsung planeja obter um de rendimento 100% nas suas fábricas, com o intuito de produzir 1,5 milhões de telas flexíveis de 6 polegadas por mês a partir de novembro. Embora seja bem difícil alcançar uma meta de rendimento tão alta.
Um detalhe muito importante para que não ocorra confusões, é saber de fato o que significa “flexível” neste contexto. O display flexível não será maleável como muitos devem pensar, sendo possível dobrá-lo de diversas maneiras. O seu real objetivo, até o momento, é dar mais resistência para a tela. Para isso, a tela não usará o vidro como matéria-prima, ela será feita a partir de um substrato de plástico que promete proporcionar uma grande resistência a danos.
Com isso, os donos dos Smartphone não correriam muitos riscos de terem as suas telas trincadas. Além disso, a nova tecnologia poderia fornecer uma produção de menor custo, o que daria a possibilidade de diminuir um pouco os preços dos gadgets.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Atualização do Android 4.2.2

Atualização do Android 4.2.2


Enquanto alguns aparelhos ainda não chegaram à versão 4.2 do Android, a Samsung vem liberando a atualização aos seus smartphones mid-end. O mais novo modelo a ser atualizado foi o Samsung Galaxy Grand Duos.
Depois de ter vazado no último mês, a atualização 4.2.2 do Android foi oficialmente liberada ao Galaxy Grand Duos. O update traz algumas novidades, como widgets para a tela de bloqueio, menus dedicados na barra de status, modo de proteção de tela Daydream e melhorias no desempenho do sistema operacional.
A atualização deve ser liberada para todos os usuários durante os próximos dias, mas também pode ser instalada manualmente, através da ferramenta Odin. Nesse caso, é necessário formatar o aparelho para poder atualizá-lo.


sábado, 3 de agosto de 2013

Taxi voador do futuro

Taxi que voa do futuro
Táxi voador do futuro pode ser realidade em pouco tempo
A cidade de Tel Aviv, uma das mais populosas de Israel, poderá se transformar na primeira metrópole do mundo com um sistema de transporte público voador. A ideia é utilizar veículos com capacidade para transportar até duas pessoas, a uma velocidade de 240 km/h. Trata-se de um transporte revolucionário a base de levitação magnética, desenvolvido pela empresa norte-americana SkyTran e técnicos da Nasa, com uma estrutura bastante semelhante a de um monorail nas alturas. Porém, ao invés de utilizar trens para vários passageiros, opera com pequenas unidades independentes. As estações de embarque/desembarque, compostas por uma plataforma e escadas rolantes, estarão distribuídas de tal forma que a distância entre elas não ultrapasse 400 metros. A cobertura do trajeto inicial deve ser de 6.5 quilômetros de distancia e o custo aproximado do projeto é de 50 milhões de dólares. O eventual passageiro poderá chamar um dos taxis utilizando uma aplicação instalada em cada plataforma ou através de seus próprios eletrônicos com acesso a internet. Toda vez que um táxi precisar fazer uma parada, passara do trilho principal ao secundário, para não interromper o fluxo de alta velocidade. Tão logo a negociação comercial entre a prefeitura local e a empresa fabricante esteja concluída, os primeiros táxis voadores do mundo se tornarão realidade.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Cérebro eletrônico

Com um investimento que ultrapassa os 1.360 milhões dólares, a União Europeia decidiu apoiar o desenvolvimento do primeiro cérebro eletrônico, que imitará o cérebro humano em todas suas funções. Procurando entender seu funcionamento e composição para a pesquisa de inúmeras doenças, o projeto, cujo impacto é comparável à chegada do homem à Lua, de acordo com os especialistas, terá um enorme impacto na ciência e na medicina. Acontece que, apesar da tecnologia avançada disponível atualmente, o cérebro humano é ainda um grande mistério, cuja solução exige a união de peças que foram espalhadas ao longo da história da ciência. Mais de 250 cientistas estarão empenhados no estudo das informações e na pesquisa daquilo que ainda é desconhecido, para montar um modelo do cérebro, como num quebra-cabeça. Se for considerado que um terço da população europeia sofre de algum distúrbio cerebral, o impacto dos avanços a serem alcançados é expressivo. Além disso, a interpretação do funcionamento cerebral por conta de um equipamento eletrônico vai dar lugar a uma geração de supercomputadores inimagináveis hoje em dia.

terça-feira, 30 de julho de 2013

helicóptero que funciona com pedaladas

Um grupo de engenheiros da Universidade de Toronto desenvolveu uma espécie de helicóptero que funciona com a força (ou as pedaladas)  do próprio piloto. Parece mentira, mas não é: esta complexa e grande máquina realizou um voo de um minuto de duração, a três metros de altura, sem sair de um quadrado de dez metros... apenas impulsionado pela força de um homem.
 
Com este invento, o grupo de pesquisadores canadenses conquistou o Prêmio Igor Sicorsky, no valor de 250 mil euros. O prêmio foi lançado em 1980 pela Sociedade Americana do Helicóptero e, ao longo de todo este tempo, vários tentaram, sem êxito, atingir a meta estipulada para conquistá-lo. Contudo, desta vez, o veículo chamado AeroVelo Atlas, conduzido e impulsionado pelo ciclista Todd Reichter, colocou um fim ao desafio e entrou para a história.

Novo tratamento para daltônicos

O doutor em neurobiologia Mark Changizi conseguiu desenvolveu quase por acaso um novo tratamento para daltônicos. Com a nova técnica é possível corrigir o efeito de atrofia nos fotorreceptores do olho, que causa o daltonismo dicromático. A doença que atinge um em cada dez homens pode ter seus dias contados. A tecnologia, que permite confeccionar as novas lentes, recebeu o nome de Oxy-Iso e, segundo seu inventor, dá aos cristais a capacidade de aumentar as zonas oculares que são deficientes nos daltônicos. Assim, a percepção das cores verde e vermelha é reforçada. Inicialmente a técnica iria permitir que contusões pudessem ser identificadas através da observação de pequeninas veias, quase impossíveis de serem notadas a olho nu. As novas lentes foram experimentadas no campo oftalmológico rapidamente, superando testes como as cartas de Ishihara, especialmente desenhadas para a detecção de doenças daltônicas. Apesar dos benefícios que proporcionam, os óculos também podem se tornar prejudiciais na hora de se enxergar a cor amarela. Por isso, sua utilização acaba tendo que ficar restrita a determinados circunstâncias. De qualquer modo, este é certamente um avanço importante para o tratamento do daltonismo.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Comparando o PS3 com o PS4

Veja a comparação do PS3 com o PS4 no vídeo a seguir. Neste vídeo você saberá a diferença dos tamanhos dos dois consoles e poderá comparar o PS3 com o PS4 e tirar suas dúvidas.


Qual a menor coisa que existe no mundo?

Saiba qual a menor coisa que existe no mundo.

A física tem um problema com as coisas pequenas. Ou, para ser mais preciso, com as coisas infinitamente pequenas.
 
Nós imaginamos que podemos nos mover qualquer distância que queiramos, não importando quão pequena ela seja.

Esta percepção foi explorada por Zeno em um de seus famosos paradoxos. Aquiles nunca poderia realmente chegar a qualquer lugar já que a distância que ele teria que cobrir seria reduzida à metade um número infinito de vezes - na metade do caminho, então a meio caminho de novo, e assim por diante. Ele teria que dar um número infinito de passos cada vez menores para alcançar seu objetivo.

Os matemáticos têm explicado esse aparente paradoxo, e eles ficam totalmente confortáveis com números infinitos, bem como com as distâncias e objetos infinitamente pequenos. As respostas a que eles chegam são usadas na física para descrever o mundo interior do átomo.

Mas a natureza não parece se sentir tão confortável com isso.

Quando tentamos descrever algo como um "ponto" - um objeto infinitamente pequeno - então surgem alguns dos problemas mais difíceis em física.

Como toda a física de partículas se baseia em partículas do "tipo ponto", reagindo às forças em espaços minúsculos, pode-se perceber que os problemas surgem muito rapidamente.

Esses problemas aparecem sob a forma de respostas sem sentido quando as equações são usadas para as distâncias muito pequenas.

Desta forma, os físicos estão cada vez mais desconfiados dos pontos, e se perguntando se de fato a natureza tem um limite para o menor objeto possível, ou mesmo se há um menor espaço possível.


Bonecas russas

A busca pelos menores blocos de construção da Natureza provavelmente remonta ao primeiro homem das cavernas que tentava fazer uma borda afiada em uma pedra.

Os gregos nos deram o conceito de átomos como bolas de bilhar que se unem para formar os materiais que vemos, e essa imagem continua na mente da maioria dos povos.

Mais de um século atrás, J.J. Thomson conseguiu extrair elétrons de átomos, e ele foi seguido em 1932 por Cockcroft e Walton, que separaram o núcleo atômico com um acelerador de partículas primitivo, mas inteligentemente concebido.

Estes acabaram por se mostrar serem apenas as primeiras bonecas russas.

Experimentos sucessivos, usando aceleradores mais e mais potentes, revelaram que o núcleo era composto de prótons e nêutrons, que por sua vez eram feitos de quarks.

Os sinais do bóson de Higgs gerados recentemente no LHC se tornaram a mais recente das bonecas russas.

Mas todas as tentativas para dividir quarks ou elétrons, mesmo usando o incrível poder do LHC, falharam.

Incomodamente, os chamados blocos básicos de construção da natureza parecem ser pontos - certamente menores do que 0,0000000000000000001 metro de diâmetro.

Rumo ao infinito

Pode-se ver onde o problema surge. Todas as forças da natureza ficam mais fortes conforme as distâncias encurtam.

A famosa "lei do inverso do quadrado" da gravidade, de Newton, por exemplo, diz que a força da gravidade fica quatro vezes mais forte se você reduzir pela metade sua distância de um objeto.

Se imaginarmos partículas como sendo pontos, você pode fazer a distância entre duas delas tão pequena quanto queira, de forma que a força se torna infinita. Em última instância, isso iria quebrar o tecido do espaço, criando uma espuma de buracos negros, o que certamente faria Aquiles progredir ainda mais lentamente.

Os físicos normalmente conseguem contornar este problema usando a imprecisão contida na mecânica quântica, que permite que a matéria se comporte como partículas ou como ondas.

Você também pode ter ouvido falar do Princípio da Incerteza de Heisenberg, que não nos permite saber exatamente onde alguma coisa está. Assim, mesmo que uma partícula possa ser um ponto, a sua localização é incerta, e ela aparece nas equações como uma bola nebulosa - problema resolvido!

Incertezas sobre Heisenberg: influência do observador é posta em dúvida

Descasamento problemático

Bem, quase. Nós realmente não sabemos como aplicar a mecânica quântica à gravidade, e por isso ainda ficamos às voltas com previsões absurdas, como o colapso total do espaço se tentarmos descrever campos gravitacionais fortes, como os que estão dentro dos buracos negros.

Acontece que a mecânica quântica e a teoria da gravidade de Einstein não se misturam.

Várias soluções engenhosas têm sido propostas para este problema.

A mais óbvia é que há uma outra boneca russa, e as menores partículas são pequenas bolas de bilhar. Se for assim, um dia, talvez usando o LHC, veremos o tamanho dos menores objetos que podem existir.

Teoria de Tudo: Será Weinstein a superação de Einstein?
Mas os físicos teóricos preferem a ideia de que as partículas não são de fato redondas, mas pequenas "cordas", parecidas com pedaços de elástico.

Elas teriam um comprimento finito, mas uma largura infinitamente pequena. Isso resolve o problema, já que você nunca pode estar à mesma distância de toda a corda - é por isso que a ideia é chamada de Teoria das Cordas.

Cordas podem vibrar, e isso nos permite explicar todas as estranhas partículas fundamentais que vemos como sendo diferentes vibrações das cordas - diferentes notas de um violino cósmico.

Parece simples, mas para explicar as partículas que conhecemos, as cordas precisam vibrar de muitas maneiras diferentes.

A Teoria das Supercordas permite que elas vibrem em um bizarro espaço com 11 dimensões - para cima, para baixo, para os lados, "transversalmente" e de 7 outras maneiras!

Experimentos no LHC estão procurando sinais de que você possa se mover "transversalmente". Se pudermos, poderia haver universos inteiros, tão grandes e maravilhosos como o nosso, bem ali na rua "transversal".

Questões de espaço e de tempo

Podemos ir mais longe ainda - talvez não devamos procurar pelo menor objeto, mas pela menor distância.

Se o espaço for composto por um monte de grânulos pequenos, então o problema pode ser resolvido desde que duas partículas não possam ficar mais perto uma da outra do que o tamanho de um grânulo.

Isso equivale a Aquiles podendo se mover ao longo de uma série de passos pequenos, mas finitos.

Olhando para as partículas que viajam distâncias enormes em todo o cosmos, podemos esperar ver o efeito acumulado de impactos sobre inúmeros pequenos grãos, e não o deslizar tranquilo através do espaço liso que se imagina.

No final, as respostas serão encontradas nos experimentos, não em nossas imaginações.

Talvez a coisa mais incrível que descobrimos seja o método científico, que nos permite colocar e responder questões como "Qual pequeno é o Universo?".

Nada mal para homens das cavernas ligeiramente evoluídos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O que vai mudar no Android 4.3

Lista das coisas que vão mudar no Android 4.3
Perfis restritos
Agora há perfis fechados, voltados aos pais que compartilham seus smartphones e tablets com os filhos. Novos recursos permitem limitar o acesso dos pequenos dentro dos aplicativos, evitando, por exemplo, que eles comprem jogos e itens sem o consentimento dos responsáveis. Obviamente, também é possível restringir coisas mais abrangentes, como a navegação, proibindo as crianças de acessarem conteúdos pornográficos ou determinadas redes sociais.
Bluetooth Smart
Outro novo recurso é o Bluetooth Smart, que conecta dispositivos Android economizando consumo de bateria. O recurso deverá ser melhor aproveitado quando surgirem relógios inteligentes que rodem Android.
OpenGL|ES 3.0
Voltado aos desenvolvedores de games, o recurso traz evolução na renderização dos gráficos – tudo em tempo-real na definição nativa de 1080p. Na apresentação feita esta semana, o Google conseguiu impressionar pela qualidade das imagens exibidas.
Nova digitação
Uma mudança pequena, com um novo algoritmo que promete fazer o sistema reconhecer mais rapidamente o que você digita. Além disso, agora há o recurso de autocomplete nas ligações, que reconhece o número que você está digitando para sugerir os telefones relacionados.

Controle seu computador apenas com gestos

Já pensou em deixar o mouse e o teclado de lado e controlar o seu computador somente por gestos? Assim é o Leap Motion, que foi lançando esta semana no EUA e promete muitas mudanças na maneira como iremos controlar o nosso computador. O acessório custa US$ 80 e conta com uma loja de aplicativos com mais de 70 títulos, a maioria games. O Leap Motion é um equipamento retangular pequeno (79 x 30 x 11mm), que você liga ao seu computador e realiza os movimentos próximos a ele. Sua configuração é muito simples e compatível com Windows e Mac. Você também pode escolher diferentes configurações, desde movimentos básicos (intro) até gestos mais complexos, no modo advanced. Apesar de aparentemente ser uma interação divertida com o seu computador - como por exemplo aproximar e afastar mapas com simples gestos - ainda são necessários ajustes no equipamento. Não pense que você vai controlar o seu computador com gestos precisos, como se estivesse realmente tocando em algo na vida real, pois você fica com suas mãos flutuando no ar, livremente, e não tem uma resposta física imediata como ao apertar uma tecla ou tocar numa tela. É um aprendizado que não é fácil para uma tecnologia completamente nova e é preciso encontrar os pontos certos para se adaptar a ela. Link relacionado - See more at: http://noticias.seuhistory.com/forca-esta-com-voce-controle-seu-computador-apenas-com-gestos#sthash.2YI93CDx.dpuf

A existência do quinto estado da matéria

A existência do quinto estado da matéria foi suposta por Einstein em meados de 1924, porém nessa época não haviam recursos para permitirem uma pesquisa nesse sentido, somente em 1995 físicos da universidade do colorado conseguiram algum avanço significativo nesse sentido quando submeteram um conjunto de 2000 átomos de rubídio à uma temperatura próxima do zero absoluto, obtendo com resultado uma matéria completamente diferente, em que as partículas vibravam de maneira uniforme, ou seja com a mesma energia e direção como se fossem um só átomo.
Apenas no quinto estado  da matéria a organização chega ao ponto extremo. Nele, todas as partículas movem-se coordenadamente, na mesma direção e em velocidade idêntica. Antes do quinto estado da matéria, somente se conhecia tal organização na luz do raio laser, todos os raios luminosos alinham-se perfeitamente. Agora os pesquisadores acreditam que com o condensado de Bose-Einstein será possível construir um laser de matéria. Ondas de matéria fluindo com a mesma energia e na mesma direção constituem um instrumento valioso para o estudo das partículas atômicas, porém seu estudo é difícil devido as baixas temperaturas necessárias para mantê-lo.

A Superfluidez e Supercondutividade do Condensado de Bose-Einstein

Estudos com arrefecimento de hélio à temperaturas semelhantes, revelaram propriedades fantásticas do quinto estado da matéria como a superfluidez fenômeno no qual a matéria não possui viscosidade e flui de maneira uniforme em determinado recipiente. Outra propriedade identificada foi a supercondutividade, onde determinado material apresenta resistência zero a corrente elétrica.

Está pronto o primeiro BIOS para computadores quânticos

Embora já exista um tipo de computador quântico no mercado, os cientistas continuam trabalhando com afinco em busca dos "computadores quânticos puros", sem qualquer hibridização com a eletrônica atual.
Contudo, qualquer que seja a abordagem, para serem práticos e viáveis, os paralelos são inevitáveis, já que os computadores quânticos precisam de elementos que façam as vezes dos componentes eletrônicos tradicionais.
Nesse esforço, um grupo das universidades de Sidney (Austrália) e Dartmouth (EUA) acaba de idealizar um novo tipo de memória quântica que permite guardar os dados por um longo período, e sua posterior recuperação com baixo período de latência.
É uma espécie de BIOS para computadores quânticos, o programa de baixo nível que coordena o hardware e permite que os aplicativos rodem sem se preocupar em como funciona a memória ou o disco rígido, por exemplo.
"Nós desenvolvemos agora um 'firmware' quântico adequado para controlar uma memória quântica prática e útil. Mas o que é mais importante é que nós demonstramos que, com a nossa abordagem, um usuário pode garantir que a taxa de erros nunca cresça além de um certo nível, mesmo depois de períodos muito longos, desde que sejam cumpridas certas restrições," disse Michael Biercuk, um dos autores da proposta.
Repetidor quântico
A mesma física que faz com que os computadores quânticos sejam potencialmente muito poderosos também os torna muito propensos a cometer erros, mesmo quando o dado está apenas armazenado na memória, sem ser utilizado - essa perda é devida a um fenômeno quântico chamado decoerência.
Assim, para início de conversa, o problema fundamental é manter a informação quântica "viva" por longos períodos, acessível ao processador.
Para aumentar a vida útil do dado nos qubits, Kaveh Khodjasteh e seus colegas criaram um repetidor quântico, uma espécie de amplificador que reforça periodicamente o sinal.
A ideia de repetidores quânticos - equivalentes aos conhecidos hubs das redes comuns - não é nova, mas a equipe afirma que seu esquema é melhor do que qualquer outro já proposto ou testado experimentalmente até hoje.
A equipe usou íons de itérbio e um processo chamado desacoplamento dinâmico, que suprime os erros cancelando as flutuações - eles tiram partida da interferência para minimizar os erros.
"Nossa nova abordagem nos permite atingir simultaneamente baixas taxas de erro e tempos de armazenamento muito longos," disse Biercuk.
Comunicações quânticas
Enquanto hoje os dados quânticos têm uma vida útil medida em microssegundos - 100 microssegundos é a melhor marca obtida até agora -, o grupo afirma que seu nome "firmware" permitirá o armazenamento de dados em qubits com vida útil de horas.
"E nosso trabalho também resolve uma questão prática, o fornecimento de baixos períodos de latência, permitindo a recuperação dos dados conforme a necessidade, com apenas um curto retardo para extrair a informação armazenada," completou o cientista.
O trabalho de Kaveh Khodjasteh e seus colegas não resultou em uma memória quântica específica, mas em um esquema válido para qualquer dispositivo - é por isso que eles o chamam de firmware, e é justamente esse o grande trunfo deste trabalho.
Ainda que não resultem em computadores quânticos imediatos, repetidores quânticos podem ter impacto imediato nas comunicações quânticas, sobretudo em esquemas de criptografia mais aprimorados do que os atuais, e virtualmente à prova de bisbilhoteiros.